Psicologia na Enfermagem
''O segredo da saúde mental está em não se lamentar pelo passado, não se preocupar com o futuro, nem se adiantar aos problemas, mas sim viver sábia e seriamente o presente'' - Buda.
terça-feira, 14 de junho de 2016
Esgotamento Total do Profissional da Saúde.
Os transtornos mentais comuns (TMC) têm sido cada vez mais identificados e pesquisados entre os profissionais de saúde. Freqüentemente são associados à incapacitação e a alto custo social, econômico e individual, absenteísmo, queda da produtividade, alta rotatividade de profissionais, elevação da demanda dos serviços de saúde, uso abusivo de tranquilizantes, álcool e outras drogas.
Os profissionais dos serviços de saúde estão entre os mais afetados por possuírem, em geral, uma filosofia humanística de trabalho e se defrontarem com um sistema de saúde desumanizado. A relação entre esgotamento profissional e TMC vem sendo estudada por vários autores, que consideram a síndrome um importante fator de risco para morbidade psiquiátrica. Ainda são poucos os estudos sobre as condições de saúde dos trabalhadores do PSF.
AIDS e a Enfermagem
·
AIDS
A história da doença
O primeiro caso nos EUA apareceu em 1977, causando uma revolução total
no país e no mundo.
A AIDS surgiu e levou o nome de câncer gay, pois a maiorias das pessoas infectadas
eram homossexuais na sua grande maioria homens. Junto cresceu todo o
preconceito no mundo e até hoje lutamos contra a doença e o preconceito.
“Se ouvia que a AIDS era a doença que
veio para limpar o mundo pervertido e, inclusive era visto como castigo divino.”
Os números são alarmantes: o número de pessoas em tratamento contra o
HIV aumenta 13% a cada ano no Brasil.
O impacto do diagnóstico
Hoje a AIDS já não mata como antes, por isso, normalmente a primeira reação
dos pacientes é a apreensão em compartilhar isso com a família.
Um estudo realizado com pessoas em tratamento contra Aids no Brasil
mostra que os soropositivos sofrem mais com problemas relacionados a interação
social do que com a ação do vírus no organismo.
Uma abordagem que interage aspectos psicossociais é fundamental para o
sucesso do trabalho de pessoas que vivem com HIV/AIDS.
“A primeira reação é como uma bomba
relógio, na hora do teste você fica ansioso torcendo pra que seja negativo. A
partir daquele momento, você começa a pensar em como será sua vida, se você
continua ou se entrega.”
A.M., 25 ANOS, ao descobrir que era
portador do vírus HIV
O preconceito
Apesar de o Brasil ser um dos países onde possui melhores tratamentos
para a doença em todo o mundo, a questão do preconceito ainda é um grande
problema para o tratamento.
Todos os dias os profissionais de saúde podem se deparar com pessoas
soropositivas. E infelizmente algumas delas esquecem para o que estão ali. É preciso
ter vontade de ajudar sem julgar as pessoas independente de sexo, raça e crença.
O
enfermeiro estará ali a toda hora e tem que estar preparado para situações como
essa.
AIDS E
PRECONCEITO. UMA DOENÇA BIOLÓGICA E OUTRA SOCIAL.
A Morte para a Enfermagem
A
dificuldade do enfermeiro diante do processo morte e morrer dos
pacientes terminais, mesmo sabendo que a morte é algo que faz parte do
ciclo natural de vida, os mesmo ainda não conseguem lidar com isso no
dia-a-dia. Os profissionais de saúde sentem-se responsáveis pela
manutenção da vida de seus pacientes, e acabam por encarar a morte como
resultado acidental diante do objetivo da profissão, sendo esta
considerada como insucesso de tratamentos, fracasso da equipe, causando
angústia àqueles que a presenciam.A sensação de fracasso diante da morte
não é atribuída apenas ao insucesso dos cuidados empreendidos, mas a
uma derrota diante da morte e da missão implícita das profissões de
saúde: salvar o indivíduo, diminuir sua dor e sofrimento, manter-lhe a
vida.
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